Chapada de Minas: café que se transformou em tradição cultural | Atlantica
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Chapada de Minas: café que se transformou em tradição cultural

por set 28, 2021Fine Cup0 Comentários

O café é mesmo uma planta surpreendente, capaz de se adaptar às mais diversas condições de solo e clima para produzir seus frutos, evidente que para isso carece de cuidados distintos em cada região e, com isso, produz sabores na mesma proporção: distintos, mas sempre encantadores.


Encanto é o que a região de Chapada de Minas oferece com maestria. Localizada no Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas Gerais, a região recebeu os primeiros plantios na década de 70, quando as geadas e o frio prejudicaram as plantações do sul do estado, bem como de São Paulo e Paraná; e é conhecida pela beleza natural e sua riqueza cultural, hoje, também, pelos excelentes cafés que produz.


Alta qualidade produzida por pessoas dedicadas


A região da Chapada de Minas é uma área demarcada que abrange 22 municípios, os quais, juntos, correspondem a um terroir com solo, clima e altitude que, combinados à cultura de seu povo, apresenta características singulares e que são favoráveis à produção de alta qualidade.

Predomina na região a vegetação típica do cerrado e as altitudes variam entre 700 e 1.300 metros. A temperatura média está entre 16 e 22 graus. As chuvas que ocorrem na região, são suficientes para o desenvolvimento da cafeicultura.

Ao todo, são 5.800 produtores rurais em uma área de 30 mil hectares, produzindo 400 mil sacas ao ano e gerando 20 mil empregos. Em mais de 40 anos de produção, a região se destaca por incluir o cultivo do café em suas tradições culturais, bem como uma fonte de geração de valor para os produtores, diretamente; e para os 362 mil habitantes da região demarcada, indiretamente.

A Fazenda Primavera, do Grupo Montesanto Tavares é uma das propriedades da região. Localizada no município de Angelândia, está em uma área de transição entre biomas, com características de terra e vegetação da Mata Atlântica e do Cerrado. As elevações da fazenda, entre 950 e 1050 metros acima do nível do mar, promovem o cultivo de café especial e o clima também oferece condições favoráveis com temperaturas médias entre 20 e 24 ° C por ano e precipitação de 1.000 a 1.300 mm.

A região em que a fazenda está localizada é montanhosa e possui vegetação que mistura o Cerrado com a Mata Atlântica, conferindo biodiversidade exuberante e variada. Com alta umidade relativa, clima semelhante ao da América Central e solo argiloso, o clima na Fazenda Primavera alterna entre períodos secos e chuvas intensas.

O café é cultivado em planaltos e colinas ondulantes e existem córregos e rios em toda a fazenda. Existem árvores de mogno plantadas juntamente com o café, resultando na produção de grãos cultivados na sombra, que amadurecem mais lentamente, conferindo uma bebida doce com características únicas.

O café é colhido mecanicamente quando maduro e é processado em uma estação de qualidade com o máximo cuidado. A história da fazenda mostra sua capacidade de superação e busca constante pelo aprimoramento, sendo uma representante das terras da Chapada de Minas.

Café reconhecido e cada vez mais valorizado


A cafeicultura que foi iniciada com a chegada de vários cafeicultores de outras regiões, integrou-se às tradições culturais gerando um impacto positivo na região reconhecida por seu artesanato de tons terrosos.

Os cafés desta região têm se destacado, cada vez mais, em concursos e premiações de qualidade, nacionais e internacionais. Com sabor doce, achocolatado, caramelo com notas de frutas vermelhas, com aroma intenso e amanteigado.

No ano de 2018, o café da variedade geisha, da Fazenda Primavera, levou o prêmio de campeão do Cup of Excellence e o recorde histórico de café mais caro do mundo. A premiação aconteceu na cidade mineira de Guaxupé, na categoria “Pulped Natural”.

Os grãos de café “geisha” da Primavera, alcançaram 93,89 pontos no Cup of Excellence 2018, quando ganhou o concurso pela primeira vez.

Assim, vem desta região, rica em cultura e história, um dos cafés que a Atlantica origina, respeitando suas pessoas e contribuindo para a sua evolução.