Relatório Semanal Mercado de café no Brasil – 09 a 13 de agosto de 2021 | Atlantica
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Relatório Semanal Mercado de café no Brasil – 09 a 13 de agosto de 2021

por ago 13, 2021Relatório de mercado0 Comentários

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KCNY e câmbio

  • Os fundamentos foram fortes durante a semana dando suporte a novas altas no arábica, refletindo a preocupação com a oferta mundial de café, haja vista o clima seco no Brasil, as dificuldades na Colômbia e Vietnã;
  • No Brasil, o preço de café nas prateleiras dos supermercados subiu em 8,31% de janeiro a julho. De acordo com a Abic, a partir de setembro pode ficar até 40% mais caro para o consumidor brasileiro, em resposta aos efeitos da seca prolongada e geadas;
  • Real desvalorizado frente ao dólar nesta semana em meio a um agitado cenário político no Brasil. Um conjunto de fatores, como a elevada inflação e uma polarizada eleição presidencial em 2022 podem manter a moeda brasileira mais fraca ainda nos próximos meses.

Setembro/21: Mín: 172,15 | Máx: 187,35 | Last: 182,75 USC/lb
BRL/USD: Mín: 5,1651| Máx: 5.298 | Last: 5.24
*Dados até a finalização deste relatório 


CLIMA

  • Os dias têm sido mais quentes e não há previsão de chuvas na maioria das áreas de arábica nos próximos 15 dias, favorecendo a finalização da colheita e a qualidade da safra 21/22;
  • A falta de chuvas em agosto intensifica o déficit hídrico no país, o baixo teor de umidade no solo e condições adversas para a safra 22/23;
  • O acumulado de chuvas em Minas Gerais na semana passada foi de apenas 0,8 mm, 11% da média histórica;
  • Há novas frentes frias previstas para agosto, com chegada prevista para quarta-feira (18) na região Sudeste mas sem risco de geada;
  • O retorno das chuvas em setembro está no radar do mercado, época de floração muito importante pra safra do ano seguinte.

MERCADO DOMÉSTICO e FOB

  • O mercado físico esta semana apresentou baixa liquidez, curto de vendedor e com poucos negócios realizados;
  • Destaque para uma maior dificuldade em realizar novos negócios de Rio Minas. Na origem, a oferta desta qualidade tem sido muito menor e a preços mais elevados que nos anos anteriores. Além do menor volume da safra 21/22, houve poucas chuvas durante a colheita na região da Zona Mata, fenômeno importante para que se obtenha a bebida rio;
  • Os preços de reposição de Rio Minas têm sido muito distantes dos níveis de compradores internacionais, como Turquia e Oriente Médio, que têm elevada sensibilidade ao preço e consideram os níveis atuais caros e inviáveis para os negócios;
  • Bica corrida Rio Minas (R$ 830-850), Bica corrida Duro tipo 6/7 (R$1020-1070)
  • Estima-se que a colheita de arábica no Brasil alcançou entre 75 a 80% e tem apresentado ritmo acelerado nas últimas semanas, favorecido pelo clima seco;
  • Os impactos das ondas de frio no Brasil continuam sendo avaliados e interpretados pelo mercado. Além da queima das folhas, avalia-se a morte de gemas apicais e reprodutivas. Em lavouras mais afetadas podem haver podas, renovação ou substituição por culturas anuais. Alguns viveiros foram atingidos pelas geadas, podendo haver falta de mudas para renovação.

EXPORTAÇÕES JULHO

As grandes dificuldades logísticas internacionais têm afetado a performance dos embarques de cafés do Brasil. De acordo com o CECAFE, em julho o volume total de cafés exportados do Brasil teve queda de 12.8% em relação ao mesmo período do ano anterior, muito devido ao caos logístico internacional. Números das exportações em sacas de 60 Kg:

Totais: 2.826 milhões (-12,85%)
Café verde/cru: 2,512 milhões (-12,4%)
Arábica verde: 2,11 milhões (-12,75)

Conforme temos comentado em nossos relatórios, têm sido frequentes as rolagens de cargas, falta de contêineres padrão alimento e falta de espaços em navios.


LOGÍSTICA

  • Muitas rolagens de navio pela MSC e Hapag Lloyd, ocasionando em atrasos e custos extras de armazenagem no porto;
  • Não encontramos contêineres padrão alimento com a MSC nesta semana;
  • Destinos Europa já apresentam restrição de alocação para Setembro/21;
  • Para portos dos Estados Unidos, todos as solicitações, com todos os armadores, foram declinadas por falta de espaço em navios ou escassez de contêineres para agosto e setembro.

COVID-19 NO BRASIL
Pessoas que receberam a primeira dose: +112 mi (52,911% da população)
Pessoas totalmente vacinadas: +48.2 mi (22,8% da população)
Casos: + 20.2 milhões
Mortes: 567  mil