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Ciclo do Café Brasileiro: Da Florada à Colheita

por nov 29, 2023Coffee, Sustentabilidade0 Comentários

Se o seu negócio gira em torno do mercado internacional de café, compreender o ciclo de produção do café no Brasil é fundamental para assegurar a qualidade e consistência do seu produto. Neste artigo, vamos aprofundar os estágios desse ciclo, passando desde a florada ao beneficiamento dos grãos. Confira!

Florada: O Início de um Ciclo

O ciclo do café no Brasil tem seu ponto de partida na florada, ocorrendo geralmente entre setembro e novembro, dependendo da região e do tipo de café cultivado.

A florada do café desempenha um papel fundamental como indicador da produtividade da lavoura. Quando a florada é abundante e ocorre de maneira uniforme, há uma maior probabilidade de uma safra generosa. Por outro lado, uma florada irregular, com poucas flores ou problemas na polinização, pode resultar em uma safra com baixa produtividade.

As flores, após a polinização, dão origem a pequenos frutos verdes, sinalizando o início da jornada do café.

Você pode conferir sobre todo o processo de florada neste artigo.

Pós-Florada: Formação dos Grãos e Desenvolvimento Crítico

Na fase pós-florada é quando os frutos começam a se desenvolver, marcando um período crítico para a formação dos grãos. Fatores como temperatura, chuvas e a nutrição das plantas impactam diretamente nas características dos grãos, como tamanho de peneira e perfis sensoriais. É um momento onde a expertise do produtor se destaca, pois os cuidados no manejo influenciam diretamente a qualidade do produto final.

Nesta fase, alguns produtores adotam abordagens cuidadosas, que vão desde o manejo sustentável do solo até o uso de tecnologias, como drones e sensores. O monitoramento constante do desenvolvimento dos grãos, por meio de técnicas como essas, permite ajustes mais assertivos no manejo, contribuindo para a obtenção de cafés com mais qualidade na colheita.

O Desafio da Colheita

No ápice da maturação dos grãos vem o período de colheita, que acontece geralmente entre maio e setembro, variando de acordo com a região e o tipo de café cultivado.

Existem duas abordagens principais para a colheita de café no Brasil: a mecanizada e a manual. A colheita mecanizada envolve o uso de máquinas colheitadeiras que podem ser equipadas com sensores de maturação, permitindo a seleção automática dos grãos maduros. Já a colheita manual, embora mais trabalhosa, é favorecida em áreas montanhosas e em plantações que priorizam a qualidade, pois permite uma seleção mais cuidadosa dos frutos. A escolha entre esses métodos muitas vezes depende da topografia do terreno e da ênfase na qualidade do produto.

A fase de colheita no Brasil não apenas define a qualidade do café, mas também exerce influência direta na Bolsa de Nova York. Produtores, investidores e compradores internacionais estão atentos aos desdobramentos dessa fase crucial, ajustando estratégias conforme a dinâmica do mercado de café na Bolsa de NY.

Pós-Colheita e Beneficiamento

Enfim, a atenção do produtor de café se volta para a fase pós-colheita, uma etapa crítica que demanda cuidados específicos no beneficiamento dos grãos, começando com o processamento imediato dos grãos colhidos. Nessa etapa há diversas maneiras de execução, como diferentes formas de processamento e secagem (natural, descascado, semi-lavado, lavado).

Após o processamento, os grãos são levados para a classificação, onde uma amostra será provada e classificada de acordo com as notas sensoriais encontrados naquele lote. A partir desse ponto, a separação dos grãos de maior qualidade dos demais, permitindo a oferta de lotes específicos para mercados mais exigentes. Além disso, a armazenagem adequada é essencial para evitar a degradação do café ao longo do tempo.

A paciência é uma virtude durante o período pós-colheita, pois a fase seguinte, a florada, é um processo que responde ao ritmo da natureza. O intervalo de tempo entre a colheita e a florada varia, mas geralmente, leva entre 2 a 3 meses. Durante esse período, os produtores estão atentos às condições climáticas, ao manejo do solo e à saúde das plantas para garantir um retorno robusto do ciclo de produção, e assim um novo ciclo se inicia.

Conclusão

Para as grandes indústrias internacionais e compradores de café, compreender o ciclo do café no Brasil proporciona uma vantagem competitiva. Ao entender os nuances do processo, é possível fazer escolhas mais informadas e estabelecer parcerias estratégicas com fornecedores que se destacam na produção de café de alta qualidade.

Em resumo, o ciclo do café brasileiro é uma jornada que resulta em perfis únicos de café. À medida que os grãos se formam e são colhidos com precisão, os produtores brasileiros contribuem para a oferta global dessa bebida amada por boa parte do mundo.

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